Monarquia:
É uma forma de governo em que o chefe de Estado mantem-se no cargo até a morte ou a abdicação, sendo normalmente um regime hereditário. O chefe de Estado dessa forma de governo recebe o nome de monarca (Normalmente com o título de Rei ou Rainha) e pode também muitas vezes ser o chefe do governo. A ele, o ofício real, é sobretudo o de reger e coordenar a administração da nação, em vista do bem comum em harmonia social.
O monarca não detém sempre poderes ilimitados como muitas vezes é pensado. Muitas vezes, comumente hoje em dia, a Monarquia é Constitucional.
Apesar da Chefia do Estado hereditária ser a característica mais comum das monarquias, existem na história inumeros casos de monarquias electivas, tais como a do milenar Sacro Império Romano-Germânico, a República das Duas Nações (república aristocrática, precursora da ideia de Monarquia Constitucional), e os atuais Vaticano, Andorra, Camboja, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Malásia, Suazilândia, não sendo consideradas repúblicas.
Das quarenta e quatro monarquias existentesno mundo atualmente, vinte são reinos da Commonwealth e dezesseis destes reconhecem Isabel II do Reino Unido como sua chefe de Estado, tendo as restantes quatro, monarcas próprios; Havendo no total vinte e nove famílias-reais no poder. E ainda trinta e três são monarquias subnacionais. A maioria são monarquias constitucionais, existindo actualmente apenas, e oficialmente, cinco monarquias absolutas no mundo (Arábia Saudita, Brunei, Omã, Suazilândia, Vaticano), ainda que o Qatar, sendo oficialmente uma monarquia constitucional, possua propriedades de absoluta.
Monarquia no Brasil:
O Império do Brasil foi o Estado brasileiro existente entre 1822 e 1889, tendo a monarquia constitucional parlamentarista como seu sistema político, sendo regido pela constituição do Império do Brasil de 1824 — a primeira do país. Constituiu-se no 11º maior império da história da humanidade. Precedeu a República dos Estados Unidos do Brasil (1889-1968), depois e atualmente, República Federativa do Brasil (1968-presente). Foi governado por um dos ramos da Casa de Bragança, conhecido como família imperial brasileira. Tendo seu início após a declaração da independência em relação ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 7 de setembro de 1822, por Dom Pedro de Alcântara (então Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e representante do Rei Dom João VI (seu pai) no Brasil) - fundador do Brasil independente e primeiro imperador brasileiro, e seu fim após o golpe de Estado militar que instaurou a forma republicana presidencialista, em 15 de novembro de 1889. Foi dividido em dois períodos e uma regência: o Primeiro Reinado, que se iniciou em 7 de setembro de 1822 e teve por fim quando D. Pedro I abdicou em 7 de abril de 1831, iniciando, então, o período regencial, no mesmo ano, pois o príncipe imperial ainda era uma criança, e o Segundo Reinado, que foi iniciado em 23 de julho de 1840, com a declaração de maioridade e aclamação de D. Pedro II, e perdurado até a proclamação da república brasileira, em 15 de novembro de 1889. Este período da história do Brasil é denominado, tradicionalmente pela historiografia, como "Brasil Império", "Brasil Imperial" e "Brasil Monárquico".
Os Monarcas Brasileiros Hoje:
A Casa Imperial do Brasil ou família imperial brasileira teve sua origem na família real portuguesa, descendendo diretamente da Casa de Bragança, em comunhão com as casas de Habsburgo e de Bourbon.
Fundada por D. Pedro de Alcântara de Bragança, até então Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e Príncipe Regente do Brasil, a casa imperial brasileira foi soberana de 1822, quando D. Pedro de Alcântara proclamou a independência do território brasileiro, até 1889, quando da proclamação da república brasileira. Dom Pedro de Alcântara, então, proclamou-se imperador do Brasil, sendo aclamado em todo o território. Tendo sido organizada dois anos depois da independência a constituição imperial brasileira de 1824 - a primeira carta constitucional do Brasil -, sendo o imperador, segundo a mesma, o chefe de estado e chefe de governo do Império brasileiro, bem como o chefe do Poder Moderador e do Poder Executivo.
Seguindo a tradição das monarquias ibéricas, é considerado membro da família imperial brasileira os parentes mais próximos do imperador do Brasil, desconsiderando-se aqueles que renunciaram a seus direitos dinásticos. Com a proclamação da república brasileira em 1889, e consequente extinção do Império do Brasil nessa data, foi criado o título de chefe da casa imperial brasileira para o herdeiro aparente ao extinto trono, sendo considerados, de jure, como membros da família imperial do Brasil os parentes mais próximos do chefe da casa imperial, desconsiderando-se aqueles que renunciaram a seus direitos dinásticos.
Entre os descendentes do casamento entre D. Isabel e o conde d'Eu, ou seja, os Orléans e Bragança, existem dois ramos dinásticos que disputam o extinto trono imperial brasileiro.
Os descendentes do primogênito do casal, D. Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, são chamados de ramo de Petrópolis, ao passo que os descendentes de seu irmão, segundo filho do casal, D. Luís Maria Filipe de Orléans e Bragança, são chamados de ramo de Vassouras, detentores atuais de jure do título de príncipe Imperial do Brasil e da chefia da Casa Imperial Brasileira.
D. Pedro de Alcântara, filho mais velho da princesa Isabel, renunciou à herança do título por ter se casado com uma condessa que não tinha sangue real — essa renúncia se estende até hoje a todos os descendentes;
O atual chefe da Casa Imperial é D. Luís Gastão de Orléans e Bragança, e seu irmão, D. Bertrand Maria de Orléans e Bragança, o atual príncipe Imperial — ambos oriundos do ramo de Vassouras e bisnetos da princesa Isabel.
Primeiro reinado:
À data da abdicação de Dom Pedro I, em 1831, esta era a composição da família imperial brasileira:
- Sua Majestade Imperial, D. Pedro I, imperador do Brasil
- Sua Majestade Imperial, D. Amélia, imperatriz do Brasil
- Sua Alteza Imperial, D. Pedro, príncipe imperial do Brasil
- Sua Alteza Imperial, D. Maria, princesa do Grão-Pará
- Sua Alteza, D. Januária, princesa do Brasil
- Sua Alteza, D. Paula Mariana, princesa do Brasil
- Sua Alteza, D. Francisca, princesa do Brasil
À data da proclamação da república do Brasil, esta era a composição da família imperial brasileira:
- Sua Majestade Imperial, D. Pedro II, imperador do Brasil
- Sua Majestade Imperial, D. Teresa Cristina, imperatriz do Brasil
- Sua Alteza Imperial, D. Isabel, princesa imperial do Brasil
- Sua Alteza Imperial, D. Pedro de Alcântara, príncipe do Grão-Pará
- Sua Alteza Imperial, D. Gastão de Orléans, príncipe imperial consorte
- Sua Alteza, D. Luís Maria, príncipe do Brasil
- Sua Alteza, D. Antônio Gastão, príncipe do Brasil
- Sua Alteza, Pedro Augusto, príncipe de Saxe-Coburgo-Gota
- Sua Alteza, Augusto Leopoldo, príncipe de Saxe-Coburgo-Gota
Atualmente, de jure, a família imperial é composta pelas seguintes pessoas:
- Sua Alteza Imperial e Real, D. Luís Gastão de Orléans e Bragança, chefe da casa imperial brasileira
- Sua Alteza Imperial e Real, D. Bertrand Maria José de Orléans e Bragança, príncipe imperial do Brasil e de Orléans-Bragança
- Sua Alteza, D. Antônio João de Orléans e Bragança, príncipe do Brasil e de Orléans-Bragança
- Sua Alteza, D. Rafael Antônio de Orléans e Bragança, príncipe do Brasil e de Orléans-Bragança
- Sua Alteza, D. Amélia Maria de Orléans e Bragança, princesa do Brasil e de Orléans-Bragança
- Sua Alteza, D. Maria Gabriela de Orléans Bragança, princesa do Brasil e de Orléans-Bragança
- Sua Alteza, D. Isabel Maria Josefa de Orléans e Bragança, princesa do Brasil e de Orléans-Bragança.
Fonte: Google.
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